Margarida, Juliano, yoooooooooooooooo.


Desta vez, quero ser diferente. Quero ser eu a dizer-te que és linda, em vez de seres tu a elogiar os meus ‘lindos textos’.
A verdade, é que nos últimos tempos tens sido muito na minha vida, e tenho de admitir que ao início me foste um bocadinho ‘indiferente’, talvez pelo facto de teres aquele teu lado super intelectual (desculpa, mas eu tinha de dizer isto), ou porque as primeiras impressões que tive tuas foram da menina bem comportada, que fazia tudo bem, que tinha boas notas, sempre, nos testes e todas essas coisas mas, mais tarde, quando me dirigiste o primeiro ‘olá!’, como deve de ser, com o teu sorriso que eu amo tanto, que a partir desse momento, senti que era uma pessoa diferente do que eu pensava. Desde esse momento, a ‘Ana Margarida’ passou a ser a MARGARIDA, uma pessoa espetacular que eu conheço melhor que sei lá o quê, que eu amo e que diz que é minha fã devido aos meus ‘lindos textos’.
E sabes que não tenho maneira de te agradecer por tudo aquilo que já fizeste por mim, por todas as coisas que já disseste por mim. És realmente uma grande pessoa, foste uma das pessoas que se tornou muito na minha vida, que mexeu comigo e que fez com que eu mudasse todos os dias.
Não sabes o que me custou não te puder abraçar no dia 2, porque eu sei que precisava, que tinha necessidade disso, mas como não pude, é mais uma razão para te escrever isto, para te dedicar parte do meu tempo e para gastar a tinta da minha CANETA nova dos textos, que é agarrada com os DEDOS, que fazem parte das MÃOS e que fazem com que a CANETA escreva nesta FOLHA DE PAPEL, por ti!
Mas sabes, o que tenho mais a agradecer é o facto de que sempre que eu estou mal tu reparas e vens falar comigo para me apoiares em tudo o que eu preciso, em tudo o que podes, dando as tuas opiniões, sejam elas quais forem e isso faz-me ficar orgulhosa pela nossa amizade, por aquilo que somos e fomos e somos e sei que seremos!
Quero agradecer-te pelas lágrimas que me secaste, pelos conselhos que me deste e pelos abraços que sempre me fizeram sentir mais segura e aconchegada, mais protegida. Tens estado SEMPRE presente nos melhores e nos piores momentos e há coisas que partilho contigo que mais ninguém sabe, coisas que só confio a ti por uma simples razão: tenho a certeza que não contas mesmo a ninguém, aconteça o que acontecer e essa é outra das razões pelas quais eu gosto de ti. Nunca me vou esquecer dos intervalos antes das rotinas que espero que se repitam e das sessões de estudo em minha casa, que eram mesmo muito boas.
Há pessoas com as quais eu não me imagino a dar no futuro, mas contigo imagino, alias, no outro dia sonhei que eras casada com o Russo e eu com o Farinha e que estávamos os quatro muito divertidos a passear com os nossos filhos na rua, foi tão lindo! (não comentes ahah)
Mas, sem duvida alguma, que és das pessoas mais importantes da minha vida, que foste das melhores coisas que me aconteceram e que eu te amo muito, princesa.
Também quero dizer-te que fico contente por saber que revolucionei a tua liberdade!
E não te atrevas a dizer que está lindo! Arranja outro adjetivo qualquer um pouco mais credível, pensa nisso! Porque se disseres “Oh Marta, está lindo!” eu agarro no papel e vai pela janela fora.
Amo-te oh coisa boa da minha vida.

"Ela era feliz."


« Eu só queria fazer com que ele se sentisse feliz, mas não sabia como o fazer, não sabia o que lhe apetecia, nem sabia se lhe devia perguntar, ou se ele preferia ficar em casa, nada.
Continuei a andar por onde ele ia, até que…
“Não vamos é ficar aqui a olhar para o nada, sff! Espera, já sei onde vamos!”
Ele agarrou na minha mão e começou a correr pelas ruas. Perguntava-me onde é que ele ia, não sabia muito bem, mas na realidade não estava assim lá muito preocupada, porque para mim, o que é realmente importante é estar com ele.
Só paramos num parque, mas não com arvores e relva verde, ou flores, com os famosos bancos castanhos, onde os velhos vão passear quando não têm nada para fazer, ou vão passear ou pessoas vão correr! Era daqueles com baloiços e escorregas, um autentico parque infantil. Por incrível que pareça, não estava lá ninguém. Sentei-me num baloiço e o Simon começou a empurrar-me. Naquele momento senti-me livre. Pus os braços por detrás das cordas onde nos seguramos, e abri-os. Imaginei ser um passaro que podia ir a todo o lado. Sorri e ri à gargalhada, a minha gargalhada ecoou pelo parque todo, conseguia ouvir-me a mim, o que era estranho. Ouvia o riso do Simon e, mesmo estando de olhos fechados, parecia conseguir ver o seu sorriso na minha mente, como se estivesse lá sempre, como se o seu sorriso marcasse o meu dia a dia, e na verdade, todos os dias o vejo, nem que seja no fundo do meu telemóvel, mas ele está lá. O meu cabelo esvoaçava, formando nós que provavelmente mais tarde ia ter dificuldade em tirar, mas isso não era importante. Por isso, abri os olhos. O sol estava a brilhar sobre os meus olhos, o que os fez ficar verdes, eu não vi, mas sei que ficaram. Estava a ir alto e senti as mãos do Simon no meu banco do baloiço, a empurrar, mesmo já indo alto o suficiente. Agarrei-me e olhei para tras, apesar dos meus olhos ficarem meio tapados por causa do vento, consegui ver o Simon a sorrir para mim.
“Pára Simon, pára!”- eu disse rindo e ele não empurrou mais, sentando-se no baloiço ao lado do meu.
Começamos os dois a sorrir e a andar, a baloiçar bem alto, juntos. Os baloiços moviam-se ao mesmo tempo e os nossos risos calavam-se um ao outro como por magia, enquanto ecoavam pelo parque deserto.
Contamos até três e ambos saltamos do baloiço. O solo ainda era de areia como os parques da minha infância, visto que os de agora já tinham todos aquele chão e eu sentei-me na areia a rir. O Simon estava ao meu lado também a rir a olhar para mim. Ele veio de gatas até mim, ainda a rir e aproximou a sua cara da minha, como se os seus olhos se fossem unir com os meus, como se nos juntasse-mos numa só pessoa, como se nos completássemos e, essa sensação era simplesmente perfeita.
“Eu amo-te!”- ele disse.
A seguir, beijou-me. Apoiou as suas mãos na areia do parque ao pé dos baloiços e fez-me ir para trás. O meu cabelo ficou na areia, tal e qual como os sois que desenhamos quando somos pequenos, amarelos e a minha cabeça ficou apoiada na areia e senti a respiração dele no meu pescoço, quando eu fui para trás. Ele pos-se em cima de mim e beijou-me outra vez. As minhas mãos estavam na cara dele, beijava-o fazendo com que as nossas línguas batalhassem de uma vez por todas, por uma guerra que eu queria que fosse infinita. Sim, eu não queria deixar de o beijar, não queria deixar de estar ali com ele, não queria deixar de ter os seus lábios nos meus e sentir o seu corpo perto do meu. Sentia-me realizada de certa maneira. Sentia-me feliz ao lado dele, aliás, sempre me senti.
O Simon levantou-se e ajudou-me. Ele ia preparar-se para me beijar, mas eu fugi. Corri para as escadas do escorrega, podendo ainda ver o sorriso de desafio que o Simon tinha na cara. Sim, eu sei que ele queria vir atras de mim e eu queria que ele viesse atras de mim, mas naquele momento, apesar de ter fugido, só queria estar com ele.
Subi o mais depressa que pude, pensando que ele tinha vindo atras de mim, e dirigi-me de imediato para o escorrega. Nem olhei para trás, sentei-me no escorrega e, só não estava à espera que ele estivesse no fim do escorrega, desci e ele apanhou-me.
“Ah, agora não foges!” – ele disse !
Eu comecei a tentar fugir dele e ele pegou-me ao colo, metendo-me aos seus ombros tipo saco de batatas e levou-me para um muro onde as pessoas de costumavam sentar, pondo-me ai ao seu colo. Parecia um bebe tomate, estava vermelha, com um sorriso na cara e estava ao colo do Simon, de certeza que não há melhor que isso.
Ele beijou-me outra vez e ficamos assim cerca de 1 hora.» * 

é, qualquer coisa derivada disso


" Pode ser estupido ou até absurdo. Pode ser estranho ou difícil de compreender. Pode ser diferente ou até anormal. Mas há uma coisa que é de certeza: verdadeiro.
            Quando ele sorri, o meu sorriso aparece instantaneamente, sem eu fazer para ele aparecer, simplesmente volta à minha cara. Por muito triste que eu esteja, se ele sorrir, eu sou capaz de dar uma gargalhada sem ser forçada.
            Por vezes, quando ele fica sério e me pergunta o que tenho, eu faço um sorriso, desta vez falso e digo que nada se passa mesmo quando se passa tudo à minha volta, mesmo quando tudo está mal, talvez porque eu não o quero preocupar, não quero deixar de ver aquele olhar preocupado a olhar para mim, a pensar que algo de grave se passa.
            Chego a casa, nos piores dias e ligo o computador com a esperança que ele esteja lá para lhe contar o que realmente se passava, para ler as palavras doces que ele costuma dizer, para me por a sorrir com um simples tocar de teclas no computador.
            Sentir que ele se preocupa comigo, independentemente de tudo o resto, faz-me feliz. Porquê? Porque eu acho que nunca senti por nenhum rapaz aquilo que sinto por ele. Não, não é esse amor, aquele por quem nós choramos e sofremos depois de sermos felizes. É aquele que nos deixa felizes com qualquer decisão, que nos deixa orgulhosos de qualquer atitude. Aquele que faz com que não haja arrependimentos por parte de ninguém, que não deixa nenhum cair, que nos faz ficar de pé com um simples olhar ou sorriso. Não é amor? É, acreditem que é, mas é diferente.
            Tenho de admitir que há coisas que me fazem ficar cheia de ciúmes, que por vezes me fazem querer gritar que ele é meu, apesar de isso não ser verdade. Ele é simplesmente uma parte de mim, uma parte que me deixa feliz, que me completa.
            Se um dia acabar? Se não vou sofrer? Se um dia acabar, acabou. E sim, vou sofrer. Vou sofrer mais que quando o meu primeiro namoro acabou, mais que quando a minha mãe disse que eu era uma irresponsável e que não confiava mais em mim. Eu vou sofrer e muito. Não me perguntem porquê, mas o sentimento é tanto, que se acabar, eu própria vou tentar ser a mesma, mas não sei se vou ser. " 

dream. - parte 2


As gotas do céu continuavam a cair. Provavelmente estavam a chorar por mim, estavam a fazer a parte das minhas lágrimas, que não sei porque naquele momento não estavam a ser derramadas. É estranho. Se fosse com uma coisa mínima, eu já não estava a ver nitidamente, já estava tudo desfocado, as minhas lágrimas já se tinham misturado com as nuvens. Queria acreditar que elas sentiam o que eu sentia.
O mar cada vez parecia mais perigoso, cada vez parecia mais teimoso, cada vez mais… não sei. O mar estava a meter-me medo. Estava-me a fazer lembrar tudo aquilo que se tinha passado à uns minutos atrás.
Virei costas ao mar, talvez com a tentativa de pensar noutro assunto que fizesse com que o coração deixasse de apertar como apertava, mas foi em vão. Assim que virei as costas, um relâmpago caiu sobre os meus olhos que se fecharam com a intensidade deste. Abri novamente os olhos, olhei em frente. Lembrei-me do telheiro da loja de skates ali em frente. Estava farta de correr riscos de apanhar uma bela de uma constipação.
Depois de estar debaixo do telheiro, sentei-me e pus a mala preta no meu colo. Sentia uma necessidade imensa de voltar ao vício mas estava a conter-me. Na altura lembrei-me do que ele tinha dito para eu deixar tudo aquilo, mas isso ainda me fez pior. A raiva daquela besta fez com que deitasse tudo a perder. Abri a mala, tirei o isqueiro azul que a Leonor me tinha dado, procurei o maço, que já estava no final da mala porque não o usava há bastante tempo. Meti um cigarro na boca e acendi-o. Eu sei que é estanho, mas aquilo estava a fazer-me sentir melhor, brincar com o fumo que saia da minha boca estava a reconfortar-me de uma maneira inexplicavelmente boa.
O tempo foi passando mas a chuva continuava a cair. Perguntava-me se ele viria à minha procura, se ele ia ficar preocupado por eu estar fora de casa a noite toda, mas as perguntas não obtiveram resposta. Com o passar do tempo fui percebendo a resposta, fui entendendo que aquilo que ele tinha feito tinha sido um aviso para tudo aquilo que se estava a passar.
Comecei a ter dificuldade em respirar. O fumo do cigarro estava a afectar-me, o que não era costume. Normalmente fumava quatro cigarros por dia, ali, no espaço de 3 horas fumei cinco, talvez tenho sido por isso.
Os sinais de que tudo aquilo era verdade estavam a aparecer cada vez mais depressa, o tempo ia passando tanto lentamente como tão rápido que nem dava para eu pensar na minha vida e no que ia fazer dali em diante.
Olhei para o céu. Perante as nuvens todas só uma estrela brilhava, só uma se destacava, só uma se via. Juntei as mãos, e num acto de desespero disse:
- Mãe, porque partiste? Precisava de ti aqui, agora, para me ajudares a ultrapassar esta dor, para me abraçares e dizeres com as tuas palavras doces que estava tudo bem, que me amavas muito e que tudo se ia resolver.
Mas em vão, ela não me ia ouvir. Algo tinha feito com que ela partisse e não me ajudasse mais. Sim, podia crescer mais a nível de mente ou, simplesmente, tornar-me maior por necessidade própria.
Sempre me tinha ficado na memória frases que ela dizia, sinais e pistas que ela me dava para eu ter um futuro melhor, para eu aprender a minha vida calmamente. Frases, que me ensinavam a ser feliz.
Houve uma que me intrigava, uma que eu nunca tinha percebido bem o significado, ou melhor, nunca tinha passado por uma situação daquelas.
« Não trates como prioridade quem te trata como opção »
Frase simples, com nove palavras, fácil de entender, difícil de perceber e de por em prática. Se nós tratamos alguém como prioridade, essa pessoa tem de ser muito importante para nós, essa pessoa tem de ter merecido a nossa confiança em algum momento da nossa vida. Se mudou, pode deixar de ter impacto ou de fazer aquilo que fazia, mas o sentimento e a nossa maneira de a ver não vai mudar de um dia para o outro. Por muito que essa pessoa nos trate de uma maneira diferente, nos olhe de maneira diferente, nos chame de maneira diferente, nós vamos tentar que ela mude para o que era.
Talvez não devêssemos enfrentar o nosso futuro, talvez não devêssemos tentar mudar o nosso destino. Mas é complicado aceitar que a mente de outras pessoas mudou em relação a nós, é difícil perceber que essas pessoas deixaram de nos considerar prioridade, é doentio pensar que nos tratam como opção depois de tudo o que se passa, passou ou até daquilo que se poderia passar.
Por isso é que nós, na maior das vezes, continuamos a trata-las como prioridade. Pode ser que elas entendam de uma vez por todas que nós somos aquelas pessoas que lhes querem bem, que não somos opções, que simplesmente queremos vê-las com um sorriso na cara, queremos que elas sejam felizes de uma vez por todas, nem que para isso tenhamos que fazer papel de cães ou cadelas atrás de alguém.
É triste pensar que alguém que foi tão importante desistiu assim de nós, é triste perceber que depois de tantos anos a construir algo que foi tão essencial, esse essencial desaparece, deixa de ser o que era, deixa de ser prioridade para ser uma simples opção.
Era exactamente o que me estava a acontecer aquilo que me estava a acontecer. Ele não fora simplesmente um companheiro, não fora simplesmente uma pessoa a quem eu contava tudo, não fora simplesmente a pessoa em que eu mais confiava, não fora a pessoa que me fazia feliz, ele fora, sem dúvida absolutamente alguma, a pessoa da minha vida.
Era por isso que eu não queria aceitar, era por isso que eu já há uns anos, ainda o tratava como prioridade. Aquele episódio medonho serviu só e simplesmente para me chamar a atenção da minha prioridade, que até àquele momento tinha sido ele, e que agora passei a ser eu.
Acho que a minha mãe tinha pensado em tudo aquilo, a minha mãe sabia que nalgum dia eu ia passar por uma coisa assim. Afinal de contas, mãe é mãe. 

"compreender? para quê? dá muito trabalho. "


  A pior coisa que podias ter feito era dizeres-me que eu quero que tu vás embora, porque na realidade, isso é o que eu menos quero. Isso é uma das coisas que não compreendo em ti, que não consigo entender, nem conceber a ideia na minha cabeça.Provavelmente, tudo o que eu tentei explicar, foi mal explicado, talvez tudo aquilo que escrevi nas teclas do meu computador, tenha sido em vão, talvez a única explicação esteja nos gestos que, provavelmente, percebeste mal.Magoa saber que eu te tentei ‘proteger’, por assim dizer, e que, a única coisa que consegues dar a entender, é que a culpa de tudo isto é minha e só minha, e por isso, talvez me tenha magoado ainda mais.Eu já to disse. Já te disse que me magoaste quando tu disseste um simples “Não posso fazer nada”, quando te falei do que me atormentava a alma. Sim, eu sei que não o podes curar, que não tens esse dom, mas com essa palavras, só me fizeste lembrar do simples facto de eu também não puder fazer nada para o tirar daquela horrível cama de hospital que o está a atormentar mais do que tu pensas, porque neste momento, se pudesse fazer alguma coisa, eu faria tudo o que estivesse ao meu alcance só para o abraçar de novo, para me rir com ele e com as suas parvoíces, para voltar a ver o seu sorriso e ouvir a sua voz que eu tanto gosto, para voltar a tê-lo ao meu lado nas aulas e ajudá-lo nos testes quando ele precisasse. Eu, neste momento só queria estar sentada numa cadeira, ao lado da cama dele, agarrando-lhe na mão e vê-lo dormir profundamente, pensando que, no dia seguinte, o ia ver sorrir para mim e ia contemplar os seus bonitos olhos verdes acastanhados, piscando e brilhando para mim, fazendo-me ficar feliz, mas nada disso é possível. Não sabes quantas vezes abro uma das suas fotografias, só para relembrar momentos e aí, aí eu só me apetece chorar e ir falar contigo, para me sentir melhor.Sabes porque não o faço? Não o faço pelo simples facto de não te querer ver triste, porque sei da tua indecisão e compreendo-a porque, de certa maneira, também a sinto. Essa tua indecisão por duas pessoas, eu e ela, da qual ela devia sair vitoriosa porque merece ser feliz, merece alguém que a ame e, tu, tu também a mereces e sei que a vais amar. Só espero que não a magoes porque senão vais ter de te ver comigo.     Irritas-me, porque queres ter sempre razão, mesmo quando não a tens, mesmo quando está na cara que a culpa também é tua, que o teu orgulho também contribui para tudo isto.“Cada um segue o seu caminho”? É a tua maneira de resolver as coisas? E tudo aquilo porque nós passamos, não serve para nada? Os bons momentos que passamos juntos, já não importam? Todos os abraços vão “cada um para o caminho”? Todas as vezes que disseste que me amavas e que eu era a tua Julieta, não importaram? Pelos vistos não, pelos vistos quem me quera fora da tua vida és tu. Tu e o teu orgulho e a tua cabeça que, por vezes, deviam pensar um pouco de outra maneira.Vais mesmo? Vais mesmo para a Stuart? Vais mesmo deixar tudo aquilo que tens aqui, nesta escola, só por causa da merda do agrupamento que vai haver, ou já há? Não. Ao contrário do que tu pensas, eu não quero que vás. Não só porque te quero continuar a ver e porque quero continuar a viver momentos contigo, mas sim porque, independentemente de tudo isto, nós fizemos uma promessa, lembras-te? Essa promessa era simples: “ eu prometo que, independentemente de tudo, tu vais ser sempre meu irmão!” Isto nunca vai ser esquecido, T*.  

Dói.



Dói. Dói saber que estas mal e que eu não posso fazer nada. Dói saber que estas incapacitado e que eu não te posso abraçar. Custa querer ver-te e não puder simplesmente porque não me deixam. Só não me revolto contra isso, porque sei que é para teu bem, que é porque tu realmente precisas de alguém que te ajude e não de alguém que te esteja sempre a chatear. 
Dói. Dói não te puder abraçar, não puder ter-te ao meu lado nas aulas, não puder cantar contigo as nossas canções estupidas, sem nexo nenhum. Dói pensar que sofreste e que a tua dor não foi partilhada como eu sempre pedi. Dói saber que, este ano, não vão haver mais noticias como deve de ser, saber que o ultimo teste de história não vai ser feito contigo faz com que as lágrimas se formem nos meus pequenos olhos castanhos. Coisas simples, gestos banais que fazias, hoje deixam saudade. 

Cada paço que dou, cada gesto que faço, cada palavra que digo, alguma coisa que me sai instantaneamente, faz-me lembrar de ti, faz-me pensar nos teus olhos castanhos esverdeados e no teu cabelo meio louro, meio castanho claro que eu tanto gosto. O meu lado direito sempre teve marcado pela tua presença, pela maneira como me aquecias a perna quando eu tinha frio, pelas palavras perversas ou fofinhas que me dizias, o meu lado direito está marcado pelos olhares calados que me mandavas quando tinhas alguma coisa, está marcado pelo silêncio depois de recebida uma má nota num teste. 
Músicas, músicas fazem-me pensar na falta que tu me fazes, na falta que o calor do teu corpo me faz, do frio que sinto quando penso que não vais estar lá nos próximos dias de chuva para me aquecer, os meus dedos tremem quando penso que não vais estar lá para me acalmar quando estiver nervosa, não consigo parar com as pernas quando penso no teu enorme vicio. 
Mas eu prometo, prometo que vou estar aqui para quando precisares de mim, para seres recebido de braços abertos. 
O concerto vai ser gravado conforme planeada, conforme prometido. 
Quando mando papeis ao lixo, quando tiro a caneta azul para escrever, quando me riscam o braço, quando ouço Linkin Park, quando arrasto a cadeira, quando digo alguma barbaridade, quando vejo alguma rotina, quando peço alguma calculadora, quando abro o chat do Facebook, quando escrevo os meus textos gigantes, quando pinto as unhas de cor de rosa, quando mexo na minha lente, quando vejo futebol, quando faço estafetas, quando mexo no meu cabelo, quando faço todos esses simples pormenores que fazem parte do meu dia a dia, lembro-me de ti, do meu colega de lado, da pessoa que eu amo, muito. 

As melhoras meu amor, estamos todos preocupados, volta rápido. *-*





sim, eu tenho medo.


Hoje não sei o que hei de pensar sobre toda a minha vida. Uns dias pareço feliz o suficiente para seguir em frente e pensar que tudo vai correr bem, outros pareço tão deprimida que acho que nem vale a pena seguir mais em frente, que mais vale desistir. Mesmo assim, continuo. talvez com esperança que o dia seguinte seja melhor que o anterior e que o futuro me reserve algo tão bom como o passado e melhor que o presente, vivido naquele momento. 

Tenho medo de dizer a verdade ou de mentir, sinceramente às vezes acho que mais vale ficar calada, sem mentir, sem dizer a verdade. Mas, e naquelas alturas em que preciso de desabafar? Em que preciso de fazer alguma coisa para não ficar deprimida ou triste? Nessas alturas recorro ao meu portátil. Escrevo, leio em voz alta o que escrevi para que compreenda as coisas de outro ponto de vista. Parecendo que não, ajuda-me muito, parece que me aconselho a mim própria, parece que o problema não é meu.
Eu continuo com medo de ter medo. Continuo com medo de ficar sozinha no escuro e de me deitar, porque tenho medo de sonhar, seja com coisas boas, ou com coisas más. Com coisas boas, quando acordo fico triste porque acabou. Com coisas más, quando acordo fico aliviada mas com medo. Basicamente, tenho medo de tudo e não sei como hei de o perder.

medo.

Tu pensas que tens medo da morte, mas, na realidade, do que tu tens medo é da vida. Sem vida não há morte, e todos os dias tu corres o risco de partir, corres o risco de não acordar mais, e nunca mais voltares a ver as pessoas que realmente amas. Tu tens medo do que está para além disso. Tu não sabes se há vida depois da morte, não sabes se o céu ou o inferno existem. Tu pensas que sabes o que vais fazer do teu futuro, mas na realidade tu és simplesmente um boneco do destino que te obriga a fazeres aquilo que ele quer. Tu não controlas os outros, o mundo não gira à volta dos teus sentimentos, os outros não são comandados por ti.
Tu não podes viver a tua vida com medo do escuro, porque na realidade não é o escuro que te atormenta, é sim o que lá possa estar, é sim os segredos de algo que tu não consegues ver nem controlar, é sim o medo do desconhecido, o receio do que possa aparecer num espaço onde tu não consegues ver, porque os teus olhos não vêm algo que não esteja iluminado.
Tu achas que tens medo da solidão, mas, sinceramente, tu não tens. Não tens porquê? Porque tu tens medo de ti mesmo. Tu não ficas só de um momento para o outro, não ficas sem ninguém porque sim, tu ficas sem ninguém porque tu o provocaste. Tu ficas só, simplesmente porque erraste, porque não fizeste o que tinha de ser feito. Tu não tens medo da solidão, a solidão é só uma consequência dos teus actos, é só um depois de um antes errado.
Tu não tens medo de cair, tu na realidade tens medo de estar levantado. É estranho porque tu todos os dias corres o risco ter uma recaída, corres o risco de ires a baixo, e por algum motivo que nem tu percebas, cais. A culpa não é da queda, mas sim daquilo que te mantinha em pé, a culpa é daquilo que não teve força para te segurar, não teve força para não te deixar cair quando estavas prestes a faze-lo, a culpa é toda das forças que juraram lealdade e não a cumpriram.
Tu não tens medo de ninguém, tu tens medo das atitudes desse alguém, porque são elas que te fazem pensar e tirar conclusões sobre a vida de uma pessoa que tu não conheces realmente. Ninguém é macabro por natureza, ninguém faz coisas horríveis porque quer, as pessoas, tal como tu, têm dias piores, pessoas que não suportam e atitudes que não são as melhores. Ninguém tem culpa de ser como é, todos nós, tu, eu e todos os outros, somos assim, somos incompreensíveis de certa maneira e tão maravilhosos de outra. Tu não tens medo de ninguém, simplesmente tens medo da tua interpretação das atitudes e dos problemas dos outros.
Tu não tens medo da tristeza, na realidade, tu tens medo da felicidade. Sinistro não é? Mas a cada palavra que tu dizes, a cada palavra que tu ouves, a cada momento que tu passas, a cada sorriso que tu dás, há alguém no mundo a chorar, alguém no mundo com a cabeça debaixo da almofada, há alguém a sofrer. Para tu estares feliz, há sempre alguém que se sacrifica, há sempre alguém que está triste, há sempre alguém que não está feliz. Quando é ao contrario, eu sei que tu passas na rua e te sentes cada vez pior quando vês alguém feliz, parece que nada é justo e que só queres desaparecer, só queres voltar para o lugar de onde vieste e não sair do teu quarto. 

dream. - parte 1



Era uma noite escura  e tempestuosa.
As ruas estavam desertas. O silencio predominava pela minha cidade. Eu caminhava no passeio preto e branco, em direcção à praia. Não sei bem porque, mas a saudade daquela paisagem era grande, posso até dizer imensa. Perguntei à Leonor se queria vir comigo, chamou-me maluca mas não percebi bem o porquê. Eu só queria regressar àquele lugar, naquele momento, naquela circunstância.
Ainda era um bocado longe mas não me apeteceu pegar no carro. Queria percorrer aquele percurso como fazia antes, talvez para matar a saudade que pensava que já estava extinta há bastante tempo.
As montras ainda me fascinavam, a minha loja favorita continuava igual. Estranho mas, não sabia há quanto tempo não passava ali, não me lembrava da última vez que os meus olhos tinham brilhado para aqueles vestidos que me fascinavam.
As memórias do passado feliz estavam a regressar à minha cabeça, estavam a fazer-me sorrir sem algum motivo aparente.
Os becos sem saída que se aproximavam, sempre tiveram ar sinistro e sobrenatural. Passei, olhei para o outro lado da estrada, preferia não olhar do que ver como eram novamente.
De repente, quando olhei para a frente, algo passou entre as minhas pernas. Assustei-me. Olhei instintivamente para trás mas não vi nada. Asselarei o passo aterrorizada e o meu coração batia cada vez mais depressa.
O odor do mar já se sentia no ar mas eu sentia-me perseguida. Parecia-me ouvir a respiração de alguém mas, sempre que olhava para trás, não estava lá nada. O frio parecia aumentar mas, cada vez me incomodava menos, talvez devido ao medo e receio que estavam em mim naquele momento ou , talvez porque já via a praia.
Fui andando até que cheguei. Pus-me em pé em cima de um corrimão azul mal pintado, que sempre tinha sido assim. Abri os braços. O meu casaco vermelho esvoaçava com o vento e as minhas pernas estavam a fazer um esforço para se aguentarem. O meu cabelo castanho e louro devia estar todo despenteado mas, eu sentia-me tão bem.
Sentei-me na areia e descalcei-me. Olhei para trás, num movimento reticente, com medo daquilo que lá pudesse estar visto que a praia estava completamente deserta. Vi uns pés.
Levantei-me num salto, e arregalei os meus olhos simples de cor, pus a mão à frente da boa e fiquei a olhar para aquilo que estava ali comigo. Custava-me aceitar que aquilo me estava a acontecer, a minha mente não estava a acreditar e comecei a pensar que a Leonor tinha razão, estava a ficar maluca.
Não era possível. Como é que ele tinha dado pela minha falta em casa? Andava tão atarefado nos últimos tempos que nem tinha tido tempo para me dar atenção. Não reparava como é que estava vestida, não dizia que eu estava bonita. Nada, nos últimos tempos era assim.
- Assustaste-me ! O que é que estás aqui a fazer? – disse.
- Vim ver o que andavas a fazer. Afinal de contas ainda és da minha responsabilidade. Já para casa!
Começou a chover. Eu não queria acreditar que ele estava a falar daquela maneira comigo.
- Não ! Apetece-me ficar aqui.
Nesse momento deu-me um estalo. Estava diferente, via a raiva nos seus olhos. Agarrei nos meus sapatos, virei-lhe costas e comecei a correr em direcção ao mar. Ele chamou-me mas eu não liguei, virei à direita e corri até me cansar.
O meu cabelo estava encharcado e o meu casaco vermelho tinha mudado de cor. Parei porque já não aguentava mais de cansaço e, olhei para o mar.
Seria tudo aquilo verdade ou seria simplesmente um sonho do qual eu queria acordar ?

a hug.


Os abraços são dados de muitas formas e com diferentes significados. Há abraços que dizem:
"Fico muito contente com a tua amizade" há abraços que expressam o orgulho que se sente por alguém especial, também há abraços que dizem: "Não há ninguém no mundo igual a ti " Há abraços doces e sentidos que são dados em momentos de tristeza...
Com um abraço também podemos dizer: "Sinto muito", quando alguém está a passar por um momento difícil, há abraços que damos, para dizer: "Que bom que vieste ", e outros que dizem: "Sentirei tua falta quando estiveres longe de mim..." E não faltam os abraços perfeitos para fazer as pazes... E os abraços cheios de carinho, que nascem do coração... Como tu vês, existem abraços para diferentes ocasiões; abraços rápidos e abraços demorados, um para cada razão... Porém, de todos os abraços, o mais carinhoso é aquele que diz: "Tu estás sempre no meu pensamento porque eu te quero muito!" 
depois também há aqueles que no agarram nas ancas e em que nós sentimos que somos só nos e eles . e há aqueles que nos apertam com tanta força que quase nem conseguimos respirar , e aqueles em que ouvi-mos o coração da outra pessoa bater cada vez mais depressa.
by: Margarida Dinis e Marta Proença.

princesa.


Tudo começou à cerca de 12 anos.  Eu vi uma bebé, uma criança que, mesmo não conseguindo abrir os olhos por completo, o seu olhar já me chamava. Não, eu não me lembro do primeiro dia que vi esse bebé, esse ser tão pequeno e delicado à qual eu ainda não conseguia chamar nada. Eu era pequena também, devia ter um ano e pouco mas, falar eu já falava. Simplesmente não conseguia pronunciar a palavra, o nome, a maneira como hoje eu trato essa bebé.
Hoje, sinto-me na obrigação de a proteger. Sinto que a bebé que hoje, passado 12 anos é quase da minha altura é minha.
Essa bebé, hoje já é crescida, já sabe escolher os seus amigos, já sabe fazer as escolhas que ela acha que são as mais apropriadas. Eu posso guia-la pelo meu instinto mas, eu não posso escolher por ela. Não posso dizer-lhe que aquilo está mal só porque tenho um pressentimento, não posso impedi-la de fazer o que ela quer, não posso dizer-lhe que está mal sem dar uma única razão para o achar. Na verdade, eu não tenho razão. Eu, tenho simplesmente uma sensação, uma aperto no meu coração, o felling de que , algumas opções não são as melhores para ela. Mas, se ela não errar, se ela não chorar, se ela não sofrer… ela também não vai crescer.
Não vou dizer que não fico triste quando essa bebé hoje prefere estar com outras pessoas. Não vou dizer que não fico desapontada quando ela diz que não a um convite meu mas, eu não sou a vida dela. Eu sou mais uma pessoa que faz parte do seu caminho, uma pessoa que, até agora não a largou e, se depender de mim, também não a vou largar.
Eu tenho saudades de quando ela passava semanas em minha casa, tenho saudades de estar sozinha com ela. Tenho saudades da minha bebé. Daquela que me dava estaladas quando precisava, daquela que me abria os olhos quando eles estavam fechados, daquela que eu nunca vou querer perder. Tenho saudades da bebé com a qual eu vivi e, a qual eu amei.
Eu continuo a ama-la mas, hoje percebi que ela não é tão minha como eu achava. Hoje percebi que, aquilo que ela foi, ela já não vai ser mais. Dantes ela não rejeitava, ela vinha quando eu precisava e, hoje ela pensa e, faz outras escolhas. Não a posso obrigar, posso tentar e fazer de tudo para que ela seja minha novamente mas, isso não depende apenas de mim. Isso, também depende dela.
Tenho saudades de ver a minha segunda cama levantada, com ela lá deitada. Tenho saudades de a ver acordar despenteada, tirar fotografias e gozar com ela. Tenho saudades de quando ela vinha jantar comigo e chamava gordo ao meu pai. Eu, eu tenho saudades de todas as parvoíces e de todos os disparates que nós fizemos, de todas as fotos que nós tiramos, de todos os filmes que nós vimos, de todas as musicas que nos cantamos e dançamos. Eu tenho saudades de todos os concertos que fomos, de todas as idas aos centros comerciais, de todos os jogos, de todas as asneiras que cometemos. Eu tenho saudades dela. Tenho saudades da minha princesa.
Todos os dias penso nela. Todos os dias arranjo maneiras de estar com ela, se lhe dar abraços mas, todos os dias parece que são em vão. Parece que nada da resultado e que, sempre que eu preciso, ela não pode.
Não digo que ela não se preocupe, não digo que ela não queira mas, também não vou esconder que às vezes preferia que ela dissesse a verdade, dissesse que não lhe apetecia sair de casa nem despir o pijama, preferia que ela me ligasse e pedisse desculpa mas, que fosse sincera.
Ela sempre foi o meu braço direito, sempre foi a pessoa a quem eu sempre contei tudo, sempre foi aquela em quem eu confiei quando não havia mais ninguém, foi sempre a primeira a saber as novidades, a saber dos meus sentimentos, das minhas inseguranças, das minhas decisões. Ela sempre foi a primeira a estar a par de tudo mas, isso mudou. Parece que, nestes últimos tempos existe uma barreira entre nos. Parece que eu não consigo estar sozinha com para lhe confessar tudo aquilo que se anda a passar na minha vida. Parece que ela está ausente mas, presente ao mesmo tempo.
Queria ir ter com ela e fazer-lhe uma surpresa mas, a minha mãe não deixa.
Gostava que essa bebé soubesse tudo o que eu tenho feito para conseguir estar com ela, as vezes que eu me tenho zangado com a minha mãe para estar com ela, gostava que ela sentisse metade daquilo que eu estou a sentir neste momento por sempre que  quero estar com ela, não puder.
Mas, essa bebé não tem culpa. Não tem culpa que eu seja parva nem em culpa que eu seja uma mariquinhas que chora por tudo e por nada. Essa bebé, simplesmente é ela e … se não pode não pode. Eu não posso fazer nada em relação a isso. Só ela é que pode ter a força de vontade que eu tenho. E se não tiver ? Não sei. Provavelmente  eu vou chorar. Voou chorar cada vez mais e, um dia não vou aguentar. Vou dizer-lhe que estou  farta que a mãe dela não lhe deixe vir ter comigo porque fez um disparate, vou dizer-lhe que preciso dela e que ela não esta aqui.
Provavelmente, neste momento devo estar a ler-lhe este texto e, provavelmente ela vai estar a pensar que sou egoísta e que so estou a pensar em mim mas, se eu não pensar em mim, quem é que vai pensar ? Quem é que me vai fazer feliz se eu não lutar por isso.
Não estou a pedir a esse bebé que mude a sua vida por minha causa, não estou a pedir que me faça feliz, estou simplesmente a pedir que não desapareça, que continue a ser aquela menina delicada que eu conheci, aquela pessoa que sempre precisou de mim quando estava mal, aquela pessoa que vem a correr para os meus braços cada vez que me vê e me diz: ‘ amanha, posso ir a tua casa ? ‘ . se isso acontecer, eu não vou perguntar a minha mãe, eu não quero saber se ela deixa ou não. Eu, eu vou dizer-lhe imediatamente que sim, vou busca-la a casa e abrir-lhe a porta da minha casa, daquela casa onde ela sempre esteve e sempre foi feliz, aquela casa onde ela sempre me ajudou e sempre me apoiou. Aquela casa onde nos tivemos as nossas birras infantis que acabavam sempre num abraço e num beijinho amável e carinhoso.
Quero pedir-lhe desculpa por neste momento estar a pensar em mim mas, eu preciso dela. Preciso que ela me abraçasse e me diga que esta tudo bem e que, me limpe as lágrimas porque, sinceramente, qualquer dia, desapareço, a Marta que eu sempre fui, desaparece.
Eu amo a minha princesa como ninguém. Eu vou continuar a protege-la como sempre, vou continuar a amá-la como sempre amei, vou continuar a quere-la como sempre quis. Eu nunca vou abandonar a minha bebé, aquela pessoa que desde o inicio esteve aqui, para todos os meus problemas mas, eu so quero estar com ela. Só nós. Sem mais ninguém.

A última vez.



Era uma noite escura e tempestuosa.
Eu estava sentada na minha cama a olhar a janela. Tudo na minha cabeça estava tal e qual o tempo lá fora. No meu quarto não se ouvia um único barulho a não ser, o ruido dos trovões e o tom suave e preocupante da minha respiração forte.
De repente a minha mãe entra no quarto e, interrompe, sem pensar, o meu momento de preocupação.
‘ - Está na altura de deixares de te preocupar com coisas desse tipo. Daqui a dois anos, tudo já passou. Ele nunca mais se vai lembrar de ti, essa preocupação e tristeza toda não vão fazer diferença. Não vale a pena ficares magoada com uma coisa que, tu sabes que não há volta a dar.’
Ao ouvir a minha mãe dizer estas palavras, senti uma lágrima a cair pela minha cara. Ela tinha razão mas, a realidade, naquele momento, assustou-me. Eu continuava sem aceitar tudo aquilo que se tinha passado.
As perguntas permaneciam na minha cabeça mas, as duvidas do sentimento eram poucas. E agora? Com quem é que eu ia contar quando tivesse um desgosto? A quem é que eu ia ligar quando estivesse preocupada com qualquer tipo de coisa, mesmo que não tivesse a mínima importância?
Ele era uma das únicas pessoas que me compreendiam, uma das poucas com quem eu sabia que podia contar, uma daquelas que, sem as quais a minha vida não teria a mesma magia.
Mas ele, foi-se embora. A partir daquele dia a minha vida nunca mais foi a mesma. Eu já tinha aprendido a viver com a sua presença, aquele olhar já fazia parte da minha vida monótona. Ele já fazia parte de mim.
Desde o inicio que sabia que corria este risco mas, eu não queria entender aquilo que se estava a passar.
A minha mãe saiu do quarto.
Levantei-me calmamente lavada em lágrimas, sem conseguir pronunciar uma única palavra e, fui em direcção à janela. Observei a lua.
Um relâmpago caiu mesmo à minha frente, e no momento a seguir , os meus olhos pareciam ver o seu nome escrito na lua.
Olhei para a mesa onde costumava falar com ele, olhei para o meu telemóvel e comecei a ver as suas mensagens a dizer que me amava. Lembrei-me dos poemas que ele me fazia e, das palavras que ele sempre dizia quando eu não estava bem.  Lembrei-me da nossa primeira conversa e de tudo o resto.
Estava tudo a ser complicado, aceitar toda aquela reviravolta foi uma coisa por demais.
Ele era tão importante e, dum momento para o outro, desapareceu. Se ao menos tivesse, simplesmente, mudado de casa ou de escola mas não. Ele mudou de pais, ele mudou de mundo.
Sonhava um dia encontra-lo na rua. Sonhava ir contra alguém e, essa pessoa ser ele.
Esperava que, um dia, ele voltasse a abraçar-me com todas as forças que tinha, como fazia dantes.
Será que ainda se lembrava de mim? Não sei mas, eu nunca me ia esquecer dele.
Limpei as lágrimas como uma ultima tentativa de fazer o que ele sempre disse. Pediu-me para não chorar por ele, disse-me que eu era forte e que, isto não era o fim de nada. Disse também que voltaria para ver todos aqueles que amava e, prometeu que seria feliz. Disse que não gostava de me ver chorar mas, naquele momento era impossível não ficar mal. Eu estava arrasada … por dento e por fora.
Dirigi-me à cozinha, agarrei na tablete de chocolate e comi-a. Aquele sempre tinha sido o melhor remédio para as minhas lágrimas mas, naquele dia, parecia que nada preenchia o vazio do meu coração, a solidão da minha alma.
Ligaram-me mas, eu não atendi. Provavelmente era mais uma pessoa a tentar fazer com que esboçasse um sorriso mas, naquele momento só a voz dele iria fazer com que toda a minha felicidade saísse cá para fora e, se libertasse como antes.
Mais tarde, recebi uma mensagem. Pediram-me para ir ao computador. Nesse momento, mandaram-me uma fotografia, minha e dele. Nessa fotografia os olhos dele brilhavam e, nós estávamos de mãos dadas. Fiquei bastante tempo a olhar para lá e, reparei como nós estávamos felizes. Vi no seu rosto a alegria de estar comigo naquele momento e, as lágrimas vieram aos meus olhos cada vez mais depressa.
A única coisa que consegui fazer foi, mandar-lhe a fotografia e escrever:
‘ Não sei se algum dia tu vais ver isto ou, não. Não sei se todos estes momentos se vão repetir ou se alguma vez mais vamos estar juntos mas, queria pedir-te desculpas. Queria dizer-te que não sou tão forte como achavas. Neste momento, ao olhar para esta fotografia, as lágrimas não param de cair pela minha cara, não param de ser deitados cá para fora os meus medos e, principalmente a minha saudade que agora aperta cá dentro. Só me resta dizer-te um até sempre e, escrever e gritar aquilo que tu sempre soubeste. Amo-te. ‘
Fechei o computador. Cheirei a camisola que ele me tinha oferecido e, para a nossa fotografia já impressa e colada na parede do meu quarto.
Olhei a janela, a tempestade estava cada vez mais longe mas, o nome dele, para mim, continuava escrito na lua.
Deitei a minha cabeça na almofada, desliguei a luz e fechei os olhos. Finalmente as lágrimas tinham parado mas, a minha cabeça continuava cheia de tristeza mas, adormeci, talvez com uma tentativa de que, no dia seguinte acordasse e, estivesse um dia lindo, com o sol a brilhar e que, ele estivesse deitado ao meu lado. 

sim.



Sabes aquele momento em que tu te sentes a ir a baixo? Sabes aquele momento em que parece que mais nada te vai por com um sorriso na cara ? Aquele momento em que , de seguida te mandam uma mensagem super fofa, mensagem que tu lês três vezes para ver se é realidade. Aí, uma lágrima começa a cair pelo teu rosto, aí tu percebes que afinal ainda há quem goste de ti. Começas a ler alto e, de repente chegar à parte do : « tu és o meu mundo<3 » Aí começas a sentir-te cada vez melhor e, apetece-te estar com essa pessoa. Começas a tentar responder e, a unica coisa que conseguem dizer é: « amo-te @ » sabes porque ? porque essa pessoa , és tu e, se não fosses tu, eu nem isso diria. 

vida.

O período de tempo que decorre desde o nascimento até à morte é como uma série de subidas e descidas que um veículo sobre carris percorre a grande velocidade. Num período de 24 horas, encontramo-nos num dado momento com Falta de alegria, noutro encontramo-nos num dado momento como estado da pessoa que tem ou revela contentamento. Talvez se tudo consistisse em não ter defeito, consistisse em não dar grande trabalho, sem uma única natureza do que se apresenta como difícil, como é que iríamos adquirindo o conhecimento a esforçarmo-nos e empenhar-mo-nos?  Estou na posse ou em poder da qualidade do que é certo que não iria tornar-se o mesmo que existe ou pode existir.

quero mas, infelizmente não posso


Hoje, eu estava a almoçar, num restaurante quando, vejo passar à minha frente um rapaz. Esse rapaz tinha uns ténis iguais aos teus. Tinha uma sweat igual à tua. A tua imagem com aquela roupa vestida veio-me imediatamente à cabeça. Nesse momento recebo uma mensagem a dizer que quase não falava de ti. Começo a pensar se isso seria bom ou seria mau. Não entendi o meu proprio pensamento e no momento a seguir o telemovel começou a tremer. Pensei que era impossivel seres tu e, estava certa. Todos os dias faço esforços para tu não reparares em tudo aquilo que eu sinto mas, às vezes parece que perco todas as forças.
Sinto-me a ir a baixo.
Quando penso em ti numa aula, por vezes, quando olho em frente os teus olhos estão fixados nos meus e, nao sei bem porque, a minha boca parece querer gesticular um 'amo-te' mas, a minha força de vontade a querer esconder tudo isto, por muito pouca que seja, não me deixa cometer tal loucura.
Não sei mas, às vezes penso que desaparecer seria o melhor remédio.

infelizmente , a vida é assim.

.
O dia não tem cor. A minha vida ficou marcada por acontecimentos catastróficos pelos quais passei. A minha vida ficou marcada por injustiças que, recentemente cometidas, fizeram com que todos sofrêssemos. Até quinta feira a minha vida podia ser contada como uma história mas, agora teria tantas descrições e momentos de diálogo que já não dava para conter num só livro. Hoje, pergunto-me porque é que há coisas que acontecem sem nos avisarem. Porque é que a vida não escolhe as pessoas más, aquelas que nós vemos nos filmes serem punidas e castigadas. No meu caixote do lixo estão alguns lenços com lágrimas e, folhas com tentativas falhadas de tentar passar a mensagem do meu sofrimento se bem que, já reparei ser impossível visto que, não existem palavras para descrever o aperto do meu coração. Injustiças são cometidas todos os dias mas, nós só as vê-mos na realidade quando elas acontecem mais perto, quando elas afectam o nosso sentimento. Normalmente, o valor dado às coisas, só é dado e demonstrado quando já não é possivel ouvir retribuição e, hoje gostaria de ter feito tudo de outra forma, ter conhecido outras pessoas em especial e, ter dedicado o meu tempo a escrever ou dizer coisas lamechas que, são sempre boas de ser ouvidas. Mas, já que nada disso é possivel, gostava desde já agradecer a uma pessoa que partiu recentemente, pessoa essa que infelizmente não tive oportunidade de conhecer mas, queria agradecer por me ter incentivado a seguir o meu sonho, por me ter mostrado o outro lado das coisas e, principalmente por ter feito os meus amigos felizes, obrigado . Gostava também de dar os parabéns ao céu porque, ganhou uma das estrelas mais pequeninas e brilhantes que ele têm.


Há coisas, pessoas e momentos que nós nunca vamos esquecer independentemente de tudo o resto .
- Pedro Condado, vais estar sempre na memória de todos nós.

maybe one day .


Um dia eu vou ter o orgulho de entrar em minha casa e ver-te sentado no sofá à minha espera. Vou ter o orgulho de dizer que tu me abraças todas as noites. Um dia, eu vou abrir a porta do nosso quarto e cheirar o teu perfume. Um dia, vou entrar em nossa casa e ter o jantar pronto por ti. Um dia, eu vou fechar a porta de casa e ver um corredor de pétalas de rosa para eu seguir até ao quarto onde tu espalhas-te o teu perfume. Nessa altura tu vais tapar-me os olhos e a seguir abraçar-me e vais dar-me um beijo que só vai acabar no outro dia de manha. Um dia, quando eu abrir os olhos durante a noite eu, vou olhar para o lado e ver que quem lá está és tu, vou ficar acordada a apreciar a tua face rosada e calma, ouvir a tua respiração e sentir-me feliz porque consegui que fosses tu a estar ali. Um dia, vou chegar ao trabalho com um sorriso nos lábios e salvar com orgulho mais uma vida. Vou saltar para cima de ti, vou acariciar-te as mãos, dar-te beijinhos quando menos esperas, despir-te as calças só para ver a tua reação. Um dia, quando formos os dois ao cinema, vamos escolher um filme onde só estejamos nós na sala, tu e eu, para fazermos tudo aquilo que quisermos. Um dia, vais ajudar-me a experimentar roupa, vamos tomar banho juntos e tu vais interromper-me enquanto eu estiver no meu concerto de baixo de água. Um dia, vou sentir que eu me vou encaixar em ti e saber que somos perfeitos um para o outro. Um dia, vou sair da casa de banho e dar-te a boa noticia de que, finalmente, vamos ter a nossa menina. Nos outros dias, vais ver a minha barriga a crescer, vais-me dar beijinhos de boa a duplicar porque o meu corpo vai ter duas vidas, vais assistir e estar presente sempre que eu precisar. Mas, até esse dia chegar, eu vou prepará-lo e sonhar com ele.

TU és FELIZ porque TU escolhes-te ser FELIZ.


Tu tens de pensar em ti. Pensar só nos outros não vai servir de nada. Tu és a rainha do teu ser, tu és aquela que manda no futuro e que pode muda-lo. Tu vives para seres feliz. Vives para fazer os outros felizes. TU vives porque quiseram que tu vivesses, vives porque os teus pais quiseram trazer-te aqui, tu continuas aqui para amar e, se estás e vives aqui, é porque a TUA vida ainda não acabou. Não interessa se os outros falam mal de ti, não interessa aquelas pessoas que nunca estão aqui e que te julgam mesmo sem te conhecerem. Tu não és uma personagem de um filme, ninguém te diz o que tens de fazer e o que não tens, ninguém diz para agora levantares os braços, ou para chorares, ninguém te diz para seres histérica ou para gritares ao mundo que és feliz. TU é que decides isso. TU é que vais decidir o TEU filme. TU é que escolhes quem queres que entre nele. Há obstáculos ? Claro que sim mas, isso são simples problemas técnicos, coisas às quais tu deves passar à frente. É como quando gravamos os filmes que dão na televisão e, depois quando os vamos ver passamos os anúncios à frente. Na vida , os problemas aparecem , nós vemos, gravamos na nossa memoria , pensamos sobre o assunto e depois vês que afinal, era tudo tão mais simples. Era tudo fácil de passar à frente. TU é que decides se vais continuar a sofrer e passar à frente aquilo que realmente te põe Feliz e, ficar Triste porque o orgulho venceu. TU é que decides se perdes o medo e se vais em frente. Tu é que tens de ganhar coragem para seres Feliz. E , se não o fizeres, se não perderes a oportunidade , se não ligares a coisas fáceis de ultrapassar, vais ver que, tudo vai ser MUITO mais fácil. Aí, vais ser feliz. Vais perceber que afinal, aquilo que por vezes nos parece muito complicado na altura é fácil , e as consequências verdadeiras e boas. TU és importante. TU és feliz ? Não? então luta por isso. 

ty.

Era uma vez escola. Era uma vez uma turma. Era uma vez uma sala de aula. Era uma vez duas pessoas. Ela chamava-se Marta. Ele chamava-se Paulo. Eles ficaram, por sorte, sem se conhecerem, na mesma mesa na sala de aula. Eles nunca se tinham visto um ao outro, eles nunca tinham falado um com o outro. Ela, quando viu que ia ficar ao lado dele, acho que se pudesse gritar tinha gritado um grande não. Sim, não sei porque ao inicio, ele não lhe inspirava muita confiança. Ainda no primeiro dia de aulas, ele perguntou-lhe o número de telemóvel, perguntou-lhe onde é que ela morava, perguntou-lhe se tinha irmãos, qual era a disciplina favorita dela, perguntou-lhe se tinha animais de estimação, e essas coisas. Ela respondeu a tudo mas, continuava com aquela ‘suspeita’ . Os dias foram-se passando e eles, a cada dia se conheciam melhor. No primeiro dia ele fez com que ela se risse. Aquele canto da sala era, sem duvida alguma aquele mais engraçado, aquele que ria mais. A relação deles foi evoluindo. Eles foram-se conhecendo melhor. Talvez ela agora o conheça como a palma da sua mão. Mas, houve uma altura que, como eles começaram a falar mais e, os professores decidiram tirá-lo de ao pé dela. Pode parecer estupido mas, ela chorou por isso. Pode parecer que não é normal mas, ela sofreu com isso. Ela tinha a plena noção que a relação dele ia ser diferente. Ela tinha a plena noção que eles se iam afastar, deixar de falar. Mas, ao inicio isso não aconteceu. Eles juntaram-se mais, passaram mais intervalos juntos, estavam tempo juntos (sem ser nas aulas). Hoje ela tem o orgulho de puder dizer que conhece uma pessoa cinco estrelas, uma pessoa com um sentido de humor incrível. Ela tem o orgulho de dizer que ele a ajudou sempre, que a ouviu sempre, que a abraçou sempre que ela pediu, que chorou com ela, sofreu com ela, brincou com ela. Hoje ela pode dizer que ele é uma das melhores pessoas que ela já conheceu em toda a sua vida. Ela tem o orgulho de afirmar que nunca conheceu ninguém com tanto sentido de humor. Eles são inseparáveis. Houve alturas em que ela se foi a baixo. Uns dias antes do final do sétimo ano ele disse-lhe que, provavelmente ia para Inglaterra. Nessa altura foi como se lhe tivessem roubado o coração. Ela sofreu muito, chorou muito a pensar que ele ia embora, que ele não ia ficar com ela para sempre como prometera, que ele ia embora sem se ‘despedir’ o que era inevitável. Chorou sozinha, com ele e com amigos que, também estavam mal com isto tudo. Ela nunca chorou tanto por uma pessoa como por ele. Talvez ela de ves em quando pareça estupida. Mas, nos últimos tempos ela tem dado mais importância aos seus problemas, não lhe tem ligado nenhuma. Hoje, ela sente-se culpada por tudo. Sente-se culpada por ele estar triste, por ele ter saudade. Mas ela, fez uma promessa. Ela prometeu a ela mesma que, sempre que ele precisar de ajuda ou não, sempre que ele precisar de um abraço ou não, sempre que ele precisar de falar ou não, ela vai estar lá. Ela, vai la estar para tudo o que ele precisar. Ela pede desculpa por tudo  o que lhe fez, ela pede desculpa por o ter feito sofrer. Hoje, ela diz que queria voltar ao inicio do sétimo ano, que queria voltar a estar ao lado dele, a por a perna em cima da dele. Ela agradece tudo aquilo que ele já fez por ela, agradece por ele ser o seu braço direito e esquerdo e por ele estar sempre la para tudo o que for preciso. Ela pede desculpa por tudo aquilo que fez e por o ter desiludido.
Mas ela, ama-o mesmo mesmo muito e, espera que ele também a ame a ela .

a vida continua , e tu permaneces.

De certa maneira entre nós existe uma barreira. Uma barreira formada por sentimentos controversos. Essa barreira impede que sintamos o mesmo um pelo o outro. Tu vês-me de uma maneira, eu vejo-te de outra completamente diferente. Tu olhas para mim como aquela pessoa chata. Uma simples amiga que sabes que vai estar sempre lá para ti e que não suporta ver-te chorar. Uma pessoa que gosta de te ajudar sempre que estás mal, que faz de tudo para te ver com um sorriso na cara. Uma rapariga como as outras. Eu olho para ti de maneira diferente. Olho para ti como se tu fosses perfeito. Olho para ti e ... vejo uma pessoa especial. Tu és para mim aquilo que 'ela' é para ti. Eu olho para ti e os meus olhos brilham. Quando tu me abraças a minha cara muda logo. Quando sorris para mim a minha mente abre-se. Talvez quando dizes: 'olá' eu mude de atitude e diga: 'estas bom?'. Normalmente respondes com a cabeça. Abanas-a e finges que esta tudo bem quando, na verdade, isso é mentira. Sofres do mesmo que eu sofro. Na realidade do mesmo mas, com pessoas diferentes. 

it's true.

Não . Eu não tive coragem para te dizer. Eu fui cobarde porque não te disse a verdade. Não consegui dizer 'amo-te' quando tive oportunidade para isso. Talvez o tivesse dito se não tivesse descoberto certas e determinadas coisas. Depois de o saber tudo se tornou obviamente obvio. A verdade estava à frente do meu nariz, a realidade estava à minha frente mas, só depois de a saber é que consegui perceber o porque de tudo. Só depois reparei na maneira como tu olhas para ela, só depois é que reparei o quão feliz ficas quando ela sorri para ti, só depois reparei que fazes tudo para que ela vá ter contigo. Só no final é que percebi que quando estavas triste e ela aparecia para falar contigo sorrias, ficavas logo com outra cara, ficavas logo como nós te conhece-mos sempre. Gosto de te ver assim mesmo que não seja por mim. Os teus olhos calmos e profundos, as tuas mãos grandes e perfeitas, o teu cabelo castanho e louro, a tua cara linda e sincera, as tuas pernas irrequietas, os teus abdominais bem definidos, o teu jeito de ser, a tua mentalidade verdadeira, a tua maneira de pensar realista, tudo em ti me fascina. Tudo em ti me faz sentir feliz. Neste momento uma mistura de felicidade com tristeza vive dentro de mim. Não sei se hei de ficar feliz porque ao menos, tu estas aqui para mim sempre ou, se hei de ficar triste porque tu, não olhas para mim como eu olho para ti, porque tu não sentes por mim aquilo que eu sinto por ti. Mas não. Eu tenho de sorrir para esconder as minhas lagrimas, tenho de rir para espantar a minha tristeza. Tenho de rir para quando tu olhas para mim, te rires da minha cara estupida, para tu veres que toda a gente está contente e tu ficares triste por ela não pode ser. sim eu amo-te mas... desde que estejas sempre aqui para rires comigo, para te abraçares para mim, para desabafares comigo sobre o que quiseres eu, eu estou feliz. obrigado.

bem , confesso que ...

Podes não viver comigo , podes não ter filhos comigo , podes não casar comigo , podes fazer-me chorar, podes não me abraçar , podes não falar comigo , podes até não sorrir nem nunca reparares que estou ali mas, eu vou estar sempre a acompanhar-te estejas onde estiveres e, quando menos esperares e, quando mais precisares eu, eu vou aparecer do nada para limpar as tuas lágrimas, para te dizer que 'está tudo bem' , para te abraçar nos momentos piores. Podes não ser feliz comigo, podes não te lembrar que eu sequer existo mas eu , eu nunca me vou esquecer de ti porque tu és das pessoas mais importantes para mim , uma das pessoas que eu mais gosto em todo este mundo. Eu vou fazer de tudo para que tu , tu sejas feliz, vou fazer de tudo e ajudar-te a alcançares os teus sonhos, vou fazer de tudo para que sorrias mesmo que não seja para mim. Ver os teus olhos alegres e o teu olhar suave faz-me sentir segura e, independentemente de não ser eu a fonte da tua alegria , a fonte do teu sorriso, tu és a fonte do meu , tu és o sentimentos da minha alegria. Tu és a minha história. Não eu nao sou fofinha. Não eu nunca te ajudei. Talvez tenha tido tentativas falhadas disso mas, acho que nunca cheguei lá. podes nao saber nem sequer perceber mas ... eu amo-te ! *-*